"O sexo não foi difícil. Para mim as cenas de masoquismo foram constrangedoras, um pouco humilhantes", disse a atriz, em entrevista ao jornal britânico "The Guardian". "O sexo oral também foi um pouco humilhante. Usar uma prótese de vagina, ter alguém trabalhando lá embaixo às 2h da manhã, não poder fazer xixi por horas...esta foi a parte difícil para mim."
Apesar disso, a atriz foi só elogios a Von Trier, com quem trabalhou pela terceira vez em "Ninfomaníaca". "A visão dele é muito rica e ele tem um jeito muito honesto de representar a si mesmo sem se comprometer ou tentar agradar os outros", afirmou.
O "Guardian" também entrevistou Stacy Martin, que interpreta a mesma personagem de Gainsbourg, mas durante a juventude.
"Minha única reserva em relação ao filme era ter certeza de que eu estaria segura quanto às cenas de sexo e nudez", contou a atriz.
Segundo ela, tudo foi acordado antes das filmagens: que ela teria uma dublê e usaria próteses. Questionada sobre se a experiência foi prazerosa, ela respondeu: "Me diverti muito."
"Ninfomaníaca" tem duas versões. A sem cortes, de 5h30, foi exibida no Festival de Berlim e tem chances de chegar aos cinemas brasileiros.
Por enquanto, o público pode conferir a outra versão, censurada e dividida em duas partes. A primeira estreou em 10 de janeiro e a segunda está prevista para 21 de março.