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Vanessa Alcântara está presa desde quinta-feira (7) da semana passada no interior de São Paulo e não tem previsão de ser solta. Além de ter o pedido de liberdade provisória negado pela juíza Daniella Aparecida Soriano Uccell, a loira foi transferida de Valinhos para o presídio feminino São Bernardo, em Campinas, no início da tarde desta terça-feira (12).
Comparada a Andressa Urach, a musa do carnaval paulistano de 2016 está sendo acusada de agredir uma escrivã da Delegacia de Defesa da Mulher de Valinhos após ela se recusar a entregar uma cópia de um boletim de ocorrência sobre um problema com vizinhos. Segundo a funcionária, ela precisaria abrir um requerimento para ter acesso a esse documento.
Indignada por não conseguir nem mesmo tirar fotos dos papeis, Vanessa teria se descontrolado, arrancado as folhas das mãos da escrivã e rasgado tudo. De acordo com a versão da Polícia Civil, a modelo também teria disparado ofensas à funcionária e causado ferimentos em um de seus braços. Ela ainda teria ofendido a titular da delegacia que tentou intervir na confusão e atingido três soldados da Guarda Municipal com um capacete.
Depois do suposto barraco, Vanessa foi autuada pelos crimes de agressão, desacato, resistência, injúria, calúnia, supressão de documentos, lesão corporal e porte de entorpecentes (ao revistar sua bolsa, policiais encontraram maconha).
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Segundo a defesa da musa do carnaval, a prisão foi 'arbitrária, ilegal e injusta'. O assessor de imprensa da modelo, Eduardo Graboski, afirmou que os advogados estão preparando a argumentação para entrar com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo. 'A Defesa está confiante em uma decisão favorável, porque entende que a decisão é injusta, já que se apresentaram argumentos convincentes. Vanessa não oferece riscos à sociedade para ficar retida. Ela trabalha, comprova renda e comprova residência, argumentos necessários para um pedido de habeas corpus ser aceito', disse ele. 'O que posso dizer é que ela está recebendo o advogado sempre, está bem, sendo bem cuidada. Continua em cela especial e só pediu roupas e livros para esses dias', finalizou Graboski.