Nanda, a Garota do Pontal, posa para o Paparazzo, em ensaio que vai ao ar neste sábado, 17. "Meu plano era ser uma BBB. Não rolou, mas vai que ainda me chamam para entrar no meio do programa?
Quando deu entrevista ao EGO, a mascarada do "BBB" não imaginou que sua vida fosse mudar. A moça, que espalhou outdoors pelo Rio de Janeiro, nos quais aparecia apenas usando lingerie e saltos, atendendo pelo codinome Garota do Pontal na tentativa de chamar atenção e entrar para o "BBB 15", não tinha em mente provocar um rebuliço. "Sabia que seria impactante, mas meu objetivo era chegar até o Boninho. Mas agora tenho fã-clube até no Piauí", diz, orgulhosa.
Mas não foi apenas no Piauí que a moça, que criou a personagem para participar do reality, causou. A mãe e os irmãos de Nanda moram em Barbacena, interior de Minas Gerais, e logo alguns vizinhos desconfiaram que a moça ousada do cartaz fosse ela. Nanda, nome que escolheu para preservar sua identidade, conta que a mãe teve um treco. "Ela foi parar no hospital. Minha família é evangélica, não aprova essa exposição", justifica ela, que saiu de casa, devidamente emancipada, aos 14 anos - atualmente, está com 32. "Fui morar em Belo Horizonte para estudar e seguir a carreira de modelo", conta.
Apesar de cair no mundo com liberdade ainda adolescente, ela diz que sempre teve a cabeça no lugar: "Óbvio que surge de tudo quando você está sozinha, mas tive uma boa criação, com valores muito fortes. Nunca fui uma pessoa comum, normal, mas sempre soube me esquivar das roubadas".
Apesar de cair no mundo com liberdade ainda adolescente, ela diz que sempre teve a cabeça no lugar: "Óbvio que surge de tudo quando você está sozinha, mas tive uma boa criação, com valores muito fortes. Nunca fui uma pessoa comum, normal, mas sempre soube me esquivar das roubadas".
"Já fui garçonete, hostess, atendente. Só nãome prostituí", diz a Garota do Pontal
Pouco tempo depois de chegar a Belo Horizonte, Nanda foi convidada pela madrinha para morar na França. "Foi uma oportunidade incrível, de esudar e conhecer o mundo", relembra ela, que teve todos os empregos possíveis: "Fui garçonete, hostess, atendente. Só não me prostituí. E se tivesse sido prostituta, não teria problema algum em falar, porque é uma profissão muito digna. Mas nunca precisei".
O sonho de ser uma "BBB", ela acalenta há anos. Se inscreveu três vezes, nesta última foi mais ousada e até perdeu amigos por isso. "Até quem me incentivou a fazer o outdoor passou a me chamar de louca. Mas não me arrependo. Faria de novo e quem é amigo verdadeiro fica".
Nanda quer ir para o reality show porque, jura, tem algo a mais a mostrar do que apenas um corpinho bonito. Aos 32 anos, diz que tem curvas de 26, atualmente moldadas com longas pedaladas. "Moro no Pontal mesmo, na Zona Oeste do Rio, e faço tudo de bicicleta. Às vezes, vou até o início da Barra e volto", orgulha-se a moça, que também pega onda e faz questão de dizer que não passou por intervenções cirúrgicas: "Faria se fosse preciso. Só uma vez me submeti a uma hidrolipo nos flancos, mas era coisa de consultório. Meu peito não é de silicone, pode pegar para ver!".
O primeiro beijo da Garota do Pontal foi aos 17anos. A primeira transa, aos 18
E de pensar que ela sofreu bullying na escola por ser magra demais. "Tinha aqueles apelidos de magrela, mas nunca liguei pra isso. Sempre tive personalidade forte, ninguém me desafiava", recorda. Foi nessa época que começou a perceber que gostava de ser o centro das atenções. Mas Nanda era de provocar e cair fora. O primeiro beijo veio aos 17 anos, a primeira transa aos 18, junto com o primeiro namorado. "Foi um relacionamento de idas e vindas, mas o sexo era sensacional, pegava fogo", avalia ela, que nem curtiu a primeira vez e teve uma relação com mulher: "Acordei um dia decidida a transar. Não foi importante. Mas consegui meu objetivo, que era deixar de ser virgem. Com mulher foi meio de surpresa. Ela me pegou. E mulher sabe o que dá prazer na outra, mas não é a minha. Gosto de homem".
Como boa exibicionista que é, com o tal namorado ioiô fez muito sexo em locais onde podia ser vista. "Isso me excita, o proibido me seduz. Ja transei em boate, em carro, na rua. A possibilidade de transgredir gera uma emoção, um tesão diferente", justifica.
Em uma relaçao há 13 anos com um francês, Nanda não pretende casar e não sabe se quer ter filhos. "Acho criança lindo enquanto é bebê, mas de pensar em lidar com um adolescente, desanimo. Não estou preparada para ser mãe", declara ela, que namora um homem dez anos mais velho: "Acho interessante ter um parceiro que cuide de mim e me deixe segura".
Um dos outdoors que Nanda, a Garota do Pontal,espalhou pelo Rio de Janeiro
Homem para ela tem que exercer um certo domínio. "Já sou dominadora na vida. Na cama, quero alguem que me domine, Adoro a posição de quatro por causa dessa submissão", revela ela, que gosta de um tapa bem dado: "Mas o cara tem que saber bater. Homem que não sabe, me broxa. Tudo é o momento. Gosto de sexo romântico, mas gosto do sexo pelo sexo, com pegada, animalesco".
Entre quatro paredes, ela acredita que vale tudo. "Mas entre duas pessoas apenas. O que eles acharem que é legal para a relação. Mas não colocaria jamais uma terceira pessoa na cama. Nem para agradar um parceiro. Gosto de exclusividade".
Agora que não entrou na casa do "BBB 15", Nanda não sabe se volta para a França e fica com seu "namorido", se vai encarar mais tempo no Rio de Janeiro ou tenta ir de novo para a Austrália, onde morou no último ano: "Sou cidadã do mundo. Gosto da liberdade. Meu plano era ser uma BBB. Não rolou, mas vai que me chamam ainda para entrar no meio do programa? Sou atriz, queria uma oportunidade. Estou aberta a propostas e projetos".
